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Grupo de Trabalho do governo do Estado e Famurs debate projetos envolvendo a Corsan

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Secretário ressaltou disposição do governo do Estado em discutir os projetos
Secretário ressaltou disposição do governo do Estado em discutir os projetos - Foto: Nabor Goulart/ Casa Civil
Por Gabriela Brands / Ascom Casa Civil

Nesta terça-feira (27/07), o governo do Estado e a Federação das Associações de Municípios (Famurs) realizaram o segundo encontro do Grupo de Trabalho criado para debater os projetos de lei que tratam da desestatização da Corsan e regionalização dos serviços de saneamento básico. A reunião, realizada de forma híbrida, teve a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, do secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, do presidente da Corsan, Roberto Correa Barbutti, e do presidente da Famurs, Eduardo Bonotto.

Durante o debate, que ocorreu na sede da entidade municipalista, o secretário-chefe da Casa Civil ressaltou a disposição do governo do Estado em dialogar sobre os projetos envolvendo a Corsan. “Estamos aqui para esclarecer dúvidas e tornar o processo mais transparente possível. Queremos estar ao lado dos municípios”, disse.

Lemos ainda esclareceu que a desestetização da Corsan não tem o objetivo de arrecadar dinheiro. “O ponto principal visa atender três eixos: ambiental, para recuperarmos a qualidade dos nossos mananciais; saúde, pois temos exemplos de que a cada real investido em saneamento se economiza  R$ 4 em saúde; e também a social, porque ainda temos parte da população sem tratamento de esgoto”, explicou.

O presidente da Corsan apresentou o atual cenário do saneamento básico no Rio Grande do Sul e as exigências do novo Marco do Saneamento que levaram o Estado a decidir pela privatização da estatal. “A Corsan precisa de um choque de eficiência para atender aos requisitos da legislação federal e proteger os envolvidos de eventuais responsabilizações”, afirmou.

Barbutti também desmistificou alguns fatos que envolvem a desestetização da Corsan. “Se fala que a privatização da Corsan é a privatização da água. Isso não é verdade. Os serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário permanecem públicos”, salientou.

Após a apresentação, os prefeitos tiveram um espaço para perguntas. O encontro desta terça-feira reuniu prefeitos das regiões das Missões, Fronteira Noroeste, Planalto Médio e Alto Jacuí que possuem contratos com a Corsan. Para a próxima semana, mais duas reuniões devem ser realizadas.

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