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Palácio Piratini é uma das 55 instituições do mundo escolhidas para estrear galerias 3D do Google Arts & Culture

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Google Arts Culture
Ferramenta proporciona passeio 3D pela exposição e conta com áudios explicativos - Foto: Reprodução

Sede do governo do Rio Grande do Sul, o Palácio Piratini agora faz parte do grupo de 55 instituições de diferentes partes do mundo que estão presentes na primeira série de galerias virtuais e imersivas da plataforma Google Arts & Culture. As galerias foram criadas a partir do editor Pocket Gallery, nova ferramenta que permite uma experiência 3D, lançada na quinta-feira (18/5), para celebrar o Dia Internacional dos Museus.

Localizado no Centro de Porto Alegre, o prédio, que já conta com um perfil no Google Arts & Culture desde o ano passado, é uma das cinco instituições brasileiras que foram escolhidas para a estreia do novo formato de galerias 3D. O convite para integrar o grupo veio do Google.

Diretor de conservação e memória do Palácio Piratini, Mateus Gomes acredita que um dos motivos para o local ter sido escolhido passa pela presença ativa da instituição na plataforma, com muitas atualizações e informações. “O perfil do Piratini na plataforma tem muitas coisas disponíveis, com o acervo catalogado e organizado. Acredito que isso levou a plataforma a nos enxergar como uma instituição que está atuando bastante no campo virtual”, afirma.

Para a inauguração do novo modelo de galerias, o Google pediu que as instituições convidadas montassem uma exposição utilizando o editor Pocket Gallery. Mateus contou que o momento foi ideal, pois o Piratini já contava com uma mostra organizada, a inédita Pinacoteca do Palácio Piratini – Obras Restauradas, com 17 pinturas de cavalete, que foram recuperadas a partir de parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

A exposição foi inaugurada de forma presencial na quarta-feira (17/5), data em que o Palácio completou 102 anos. No dia seguinte, estreou na plataforma virtual. Para acessar o acervo online e conferir a experiência da galeria imersiva, basta baixar o aplicativo do Google Arts & Culture (Android ou iOS) ou acessar pelo próprio site.

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Obras de Guido Mondin estão entre as restauradas em exposição no Piratini - Foto: Luís André Pinto / Secom

Mateus conta que a construção das primeiras galerias fez parte de projeto de testes do Google antes do lançamento, ajudando a identificar problemas e criar melhorias para o uso do editor Pocket Gallery. “Testamos a ferramenta durante um mês, informando o que funcionava ou não, como um piloto”, relata.

O responsável pelo trabalho de conservação do Palácio comemorou o reconhecimento da plataforma global, que oferece mais possibilidades de acesso ao patrimônio público do Rio Grande do Sul. “É importante porque mostra que o nosso trabalho de preservação do patrimônio artístico e cultural do Estado está no caminho certo. Começamos uma política de difusão do acesso a esse patrimônio durante o centenário do Palácio, e desde lá, estamos conquistando avanços, como este do Google”, afirma.

“O Palácio não é um museu e nem um centro cultural, mas tem demandas como as dessas instituições. Com essa presença na plataforma, estamos firmando mais um compromisso na direção de mostrar o acervo, assim como os museus fazem. O Piratini está lá, com o seu espaço, ao lado de grandes museus do mundo”, acrescenta.

A plataforma Google Arts & Culture dá acesso a exposições de mais de 2 mil museus, é gratuita e está disponível on-line para iOS e Android. É uma forma imersiva de explorar a arte, a história e as maravilhas do mundo, como as pinturas da casa de Van Gogh, o movimento pelos direitos da mulher e o Taj Mahal, entre outros temas.

Texto: Thamíris Mondin/Secom
Edição: Carlos Ismael Moreira/Secom

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