Movimentos sociais e sindicais declaram apoio à criação da EGR
Publicação:

O Governador Tarso Genro recebeu nesta terça-feira, 29, as sugestões dos movimentos sociais e sindicais ao projeto de lei que cria a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). O documento é o resultado de uma reunião realizada na segunda-feira (28), quando as entidades apresentaram ao Governo uma série de reivindicações como a implantação dos pedágios comunitários, maior poder de fiscalização e controle social e a garantia de investimentos nas praças de pedágio.
A carta sinaliza o apoio à criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) condicionando que o Executivo devolva à União a gestão das rodovias federais, cabendo à EGR, apenas, a administração das rodovias estaduais, assim como que 85% da receita sejam investidos em obras de infraestrutura nas estradas e que estes recursos não transitem pelo Caixa Único do Estado. O documento afirma, ainda, a importância de a EGR ter “uma gestão enxuta, eficiente, com contratações de profissionais celetistas e gestão com participação de usuários".
O Governador Tarso Genro destacou a importância das colaborações das entidades e salientou que o Executivo deve devolver as estradas federais à União, assim que encerrarem os contratos de concessão. Presente na reunião, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, afirmou que as demandas apresentadas pelas entidades estão em sintonia com os objetivos do Governo: "Através desse projeto, estamos cumprindo o compromisso de não renovar as concessões e de proporcionar aos cidadãos um serviço com mais qualidade e menor custo. Algumas questões que não estão no projeto serão contempladas através de emendas", assegurou.
O documento foi assinado pelas seguintes entidades e representações: Comitê de Controle Social, Setcergs, OAB, Assurcon, Coredes, CUT, CGTB, Fetraf Sul, MTD, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento dos Sem Terras, Movimento dos Pequenos Agricultores, Via Campesina, Federação dos Metalúrgicos, Movimento União Brasil Caminhoneiro, Câmaras de Vereadores da Região Carbonífera e da Região Sul e Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Pedágios.